IMPEACHMENT: Lira decide finalmente ROMPER com Bolsonaro!

IMPEACHMENT: Lira decide finalmente ROMPER com Bolsonaro!

O impeachment de Bolsonaro nunca esteve tão próximo. Hoje, quarta-feira, um dia depois das manifestações do 7 de setembro, o presidente da Câmara, Arthur Lira, pela primeira vez se posicionou publicamente contra o Planalto. Depois de criticar por diversas vezes as ameaças de ruptura com a democracia, ele disse “é hora de dar um basta a essa escalada”.

O Lira está sendo pressionado cada vez mais para abrir um dos 125 pedidos de impeachment. Ele está sendo pressionado pelo mercado e, especialmente, pelo centrão. Na semana passada a Febraban, federação dos bancos mais poderosos do país, publicou um manifesto contra Bolsonaro. O centrão, seguindo o mesmo caminho, começou a consultar bancadas dentro do Congresso Nacional para calcular as chances de um impeachment de Bolsonaro receber a adesão política necessária.

Depois dos atos de 7 de setembro, a situação ficou ainda pior: a bolsa caiu quase 3% em menos de 24 horas, e foi registrada alta de 2% do dólar. A Anfavea, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, emitiu um comunicado onde diz que se prepara para a próxima crise, devido aos sinais negativos da política e da economia. A Globo, por sua vez, dedicou uma reportagem exclusiva no Jornal Nacional para enfatizar que as manifestações convocadas por Bolsonaro eram antidemocráticas e pregavam golpe contra a democracia.

O centrão, já insatisfeito com tanta instabilidade política, quer se aproveitar do momento para garantir chances de eleger um dos seus em 2022... É simples! Nas manifestações de ontem, ficou muito claro que Bolsonaro ainda pode ir para o segundo-turno, para disputar contra Lula. Mas a vaga de Lula no segundo-turno já está garantida. Se o centrão conseguir um impeachment, o Bolsonaro perde seus direitos políticos e fica de fora das eleições, o que viabiliza a tão sonhada “Terceira Via”

Tudo que o centrão precisa, no momento, é ter certeza de que está fazendo um cálculo político preciso. E não pense que há alguma relação de lealdade com o Bolsonaro: não existe essa palavra no vocabulário de Arthur Lira, Ciro Nogueira, Ricardo Barros e companhia.

Enfim, as coisas estão acontecendo e Bolsonaro cada vez mais se distancia da cadeira presidencial, seja por impeachment ou por chances quase nulas de se reeleger em 2022. Portanto, não há espaço para pessimismos da nossa parte. O 7 de setembro passou e não houve golpe ou sequer o número de manifestantes previstos pelo Governo. E com certeza, dias melhores virão…

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